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Animação - Gases

 

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Histórias Cáusticas

o suquinho ades e a garota expulsa da escola, algemada e presa.

caustic soda - pode-se
também comprar em grãos ou pó

Pouco conhecido é o drama da estudante Kiera Wilmot que foi presa por  Felony , uma categoria de crime que inclui estupro, homicídio e outros crime hediondos, por tentar um experimento no laboratório da escola  usando produtos domésticos ordinários  (http://networkedblogs.com/KOAY3).
O experimento  causou uma pequena explosão em que ninguém ficou ferido e que não causou nenhum dano ao laboratório. Este consistiu de uma  bomba draino ( draino é o nome comercial da soda cáustica em grãos vendida livremente nos EUA).  A bomba draino consiste de uma mixtura de água, soda cáustica (NaOH)  e alumínio, dentro de uma garrafa. O resultado é uma reação química que produz o gás hidrogênio, de modo que a pressão dentro da garrafa aumenta até que ela se rompe (explosão). Inúmeros vídeos no YouTube ilustram esta reação química. Não é uma explosão violenta, embora bastante barulhenta. Poderia causar problemas caso alguém fosse atingido pela soda cáustica , que causa queimaduras. Não foi o caso.
Explosões podem ser produzidas usando vários outros produtos domésticos. Até mesmo uma mistura de bicarbonato de sódio e vinagre, dentro de uma garrafa, pode causar uma explosão. Nesse caso haveria perigo apenas se o vinagre atingisse os olhos de alguém. Kiera seria expulsa da escola e presa se ela estivesse experimentando com essas substâncias? Me parece um absurdo que uma estudante seja presa por experimentar no laboratório.
Este incidente levanta também outras questões:


1) O caso ades
A situação em que uma pessoa paga para tomar um suquinho e ingere soda cáustica me parece muito mais grave do que o caso  Kiera.
No caso da escola, embora as pessoas pudessem ter sido queimadas externamente, nada aconteceu. Assim mesmo, a pele exposta à soda cáustica poderia ter sido lavada e tratada imediatamente.
No caso em que a soda cáustica é ingerida, o tratamento é muito mais complicado, e agravado pela ignorância dos fatos. É necessário um médico bastante competente para diagnosticar e tratar essa condição imediatamente, e são poucas as pessoas  que tem acesso a um tratamento médico de alto nível.
Infelizmente, não se ouve mais falar no caso ades.

2)A questão dos laboratórios escolares

Tendo lecionado em escolas secundárias na Inglaterra, eu me surpreendi com a simplicidade dos experimentos realizados nos laboratórios. Embora todas as escolas possuam  laboratórios razoavelmente equipados e técnicos contratados para preparar as aulas e lavar as vidrarias, as atividades práticas deixam muito a desejar e raramente estimulam a curiosidade e a criatividade dos estudantes. Existem aulas em que se usam apenas balões (bexigas de borracha), ou água, ou algum produto químico doméstico. Os alunos cansam de ver a solução azul de sulfato de cobre.
Sem dúvida que existem experiências muito interessantes que podem ser realizadas usando apenas produtos químicos domésticos. Mas para mostrar a beleza da química com mais variedade é necessário usar pelo menos alguns ácidos, mesmo que apenas na forma diluída ( o ácido concentrado não é sempre necessário).
Ao meu ver isso se deve a 2 problemas principais:
1) o custo de fazer o seguro do laboratório aumenta de acordo com o nível de perigo oferecido.  Some-se a este o custo do seguro jurídico, caso algum professor ou a escola sejam processados devido a algum acidente ou intoxicação.
2) a crescente onda de mau comportamento, estimulada pelas novas tecnologias eletrônicas, entre outros motivos. Alunos estão mais interessados em brincar com o celular ou ver vídeos na internet. Até os estudiosos muitas vezes preferem ou confiam mais em conteúdo encontrado na internet.
Fica difícil dar uma garrafa de ácido a um aluno que está gritando ou badernando no meio do laboratório.
Ou seja , há diversas razões que levam as escolas a oferecer apenas materiais domésticos em seus laboratórios de química. No caso  Kiera, apenas estes materiais estavam sendo utilizadas, e assim mesmo puderam algemá-la e prendê-la por Felony.
Esta é uma situação grave porque as atividades práticas são essenciais para o entendimento dos fenômenos e também para estimular o interesse pela matéria. Boas práticas involvem certos riscos que devem ser considerados, mas não simplesmente eliminados. Senão o aluno pode usar a cozinha de sua casa porque não vai fazer muita diferença.
          A situação no Brasil
Aqui existe uma diferença básica: não existem exames práticos e, em particular, os vestibulares não cobram nenhum tipo de habilidades laboratoriais.
Dessa forma, existem muitos colégios – incluindo os que são considerados os melhores- que não oferecem práticas de laboratório estimulantes para os estudantes.  O critério normalmente usado  no ranking dos colégios é a aprovação no ENEM ou Fuvest, de modo que lhes interessa pouco investir em laboratórios.
Eu tenho trabalhado como professor particular , tenho alunos dos melhores colégios de São Paulo. Quando lhes pergunto sobre um experimento de química que lhes tenha impressionado nunca me dizem nada.
Os alunos dos colégios TOP acabam aprendendo de qualquer jeito, porque são altamente motivados e inteligentes. Além do mais eles sofrem uma cobrança intensa. Eles triunfam no vestibular, mas privados de uma experiência enriquecedora e essencial para sua formação: o uso constante do laboratório.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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